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Trabalho iniciado pelo Governo de Minas deve trazer R$ 28.137.849,39 aos cofres públicos

Combate a corrupcao

Provocado pela CGE-MG, MPMG requer da justiça a ordem de ressarcimento de danos materiais causados ao Estado.

R$ 28.137.849,39 devem voltar aos cofres do Estado de Minas em consequência de trabalho iniciado pela Controladoria-Geral do Estado de MG (CGE-MG). O trabalho versa sobre o pagamento privilegiado a fornecedores a partir da contratação de empréstimo com instituições financeiras.

Ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de MG (MPMG) requer que a Justiça condene, nas esferas civis e penais, ex-agentes públicos do Estado a ressarcirem o Estado pela prática de atos de improbidade administrativa, bem como ao ressarcimento de danos materiais causados ao erário.

A ação requer, liminarmente, a indisponibilização de bens dos réus até o limite equivalente ao valor do dano causado e, ao julgamento final, a perda dos bens acrescidos por eles ilicitamente, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por 12 anos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais. O MPMG também pede que os ex-agentes políticos sejam condenados a ressarcir o erário no valor de R$28.137.849,39.  

Acesse aqui o Sumário Executivo do Relatório de Auditoria

Plano Anticorrupção é entregue na Semana Internacional de Controle Interno da CGE-MG

Semana Nacional do Controle Interno

Plano Anticorrupção do executivo mineiro e cinco decretos pela integridade e transparência públicas foram as entregas concretas do primeiro dia da Semana Internacional de Controle Interno, organizado pela Controladoria-Geral do Estado de MG que está acontecendo esta semana (16 a 20 de maio) em Belo Horizonte.

Participaram da cerimônia de abertura, além do controle interno mineiro, a alta administração do governo de Minas Gerais e o próprio governador do estado, Romeu Zema, que assinou os decretos e abriu o evento. 

“A corrupção não é limitada ao estado perder dinheiro, mas afeta o crescimento da economia, o país perde credibilidade, não recebe investimentos e isso leva sofrimento para seu povo. Por essas e outras razões, é fundamental o estado ter controle severo e punições rigorosas. Naquilo que a legislação atual permite, estamos fazendo de tudo para que o estado fique ainda mais rigoroso no combate à corrupção e na busca pela transparência”, afirmou o governador.

A palestra magna foi proferida por Marcelo Zenkner, sócio do Escritório TozziniFreire Advogados, de SP, que falou sobre “Sistemas de Integridade Públicos e Corporativos”. Zenkner  apresentou uma pesquisa sobre o que é um consumidor reinventado e como eles estão agindo no mercado. “3 em cada 4 consumidores reinventados querem produtos e serviços fornecidos de maneira altamente ética”, ressaltou. Assim, as empresas precisam se reinventar para que consigam se adequar a esses consumidores.

“A integridade acontece quando você internaliza os valores, os defende e o mais importante é quando surgem as situações problema do dia a dia e você é testado. Então, existem três momentos diferentes: internalizar, defender e praticar os valores”, destacou Zenkner. Assim, o palestrante apresentou a complexidade regulatória do Brasil e mostrou que o país cria 46 regras a cada dia útil. Além disso, afirma que a integridade não é só estar em conformidade com a lei, e, sim, deve fazer parte da cultura da empresa, em uma relação de confiança.

Clique aqui para baixar a Palestra do Marcelo Zenkner.

Na parte da tarde, Laila Bellix e Bruno Schimitt Morassutti apresentaram o painel  “10 anos da Lei de Acesso à Informação: panorama da transparência pública”, mediados por Soraia Ferreira Quirino Dias, Subcontroladora de transparência e integridade da CGE MG. Os painelistas conversaram sobre a importância de se levar a Lei de Acesso à Informação aos bairros, aos municípios, às escolas, para que s cidadãos possam, de fato, absorver essa importante ferramenta de controle social.

O 2º painel do dia, “Desafios futuros, perspectivas e harmonização entre a Lei de Acesso à Informação e Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, foi apresentada por Fábio Valgas e Michael Mohallem mediados por Beatriz Faria de Almeida Loureiro. 

Clique aqui para baixar a palestra de Fábio Valgas.

Todas as palestras podem ser assistidas pelo canal da CGE no Youtube.

Baixe as fotos do 1º dia da Semana Internacional de Controle Interno em https://capacita.cge.mg.gov.br/

Acordo de Leniência e Perspectivas Contemporâneas do Direito Administrativo Sancionador são temas da I SICI 2022

 

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Primeiro acordo firmado em Minas Gerais completa um ano em 2022; especialistas discutem a importância e eficiência do instrumento no quarto dia do evento em BH

Mais de R$ 100 milhões foram recuperados para os cofres públicos de Minas Gerais no segundo semestre de 2021, quando foi celebrado o primeiro acordo de leniência pelo Estado. Esse tipo de instrumento para solução de litígios foi o tema do quarto dia da Semana Internacional de Controle Interno, promovida pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Com moderação de Cássio Roberto dos Santos Andrade, procurador do Estado de Minas Gerais, o painel sobre Acordos de Leniência, que aconteceu na última quinta-feira (19/05), contou com as apresentações da subsecretaria de Defesa Comercial e Interesse Público do Ministério da Economia, Amanda Athayde, e do ex-ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU) e auditor-fiscal da Receita Federal por 29 anos, Valdir Simão.

Autora do livro “Manual dos Acordos de Leniência no Brasil Teoria e Prática”, Amanda Athayde, que também é professora doutora adjunta de Direito Empresarial  na Universidade de Brasília (UnB), e também de Direito da Concorrência, Econômico e Comércio Internacional, abriu o painel com uma palestra sobre o passo a passo dos acordos e programas de leniência, em cinco partes: justificativas para a instituição de um programa; pilares de estruturação; panorama geral dos programas de leniência no Brasil; requisitos compartilhados por todos e requisitos específicos de alguns acordos de leniência; e cooperação inter e intrainstitucional nos acordos.

 

Eficiência para administrações públicas

Como advogado especializado em acordos de leniência e investigações internas corporativas, Valdir Simão falou na sequência sobre os percalços e dificuldades enfrentados para que os acordos de leniência ganhem maturidade e sejam utilizados de forma efetiva pelas administrações públicas.

“A lei anticorrupção brasileira trouxe um mecanismo para que essas questões de ilícitos contra a administração pública praticados pelas empresas pudessem ser solucionadas mediante uma transação. É esse o acordo de leniência: a empresa colabora com as autoridades, se apresenta espontaneamente, propõe um acordo, aporta nesse processo de negociação informações e documentos relevantes para esclarecer a situação e identificar outros responsáveis”, explica Valdir. Nesse contexto, completa ele, “do outro lado, a autoridade pública pode diminuir o valor da multa, mitigar em até dois terços o valor da sanção prevista na lei anticorrupção”. O ex-ministro da CGU deu, ainda, um panorama da aplicação do instrumento na atualidade e comentou o cenário em Minas.

“A transação nos ilícitos e nos litígios contra administração pública passa a ser agora uma regra e não mais uma alternativa, como se via no passado. A gente tem observado uma evolução muito rápida nesse processo negocial em várias instâncias. E não é diferente em relação à aplicação da lei anticorrupção de responsabilidade das controladorias”, observa.

De acordo com o ex-ministro chefe da CGU, é muito bom saber que Minas Gerais já está nesse processo, tendo conseguido fazer seu primeiro acordo e já estar com outros em negociação.“Com isso, a gente consegue rapidamente apurar os fatos, os ilícitos, identificar os responsáveis, diminuindo, portanto, custos nesses processos que demoram anos e, ao mesmo tempo, acelerar a recuperação de valores que foram desviados da administração pública. Então, parabéns à Controladoria de Minas Gerais por essa evolução e por seguir esse caminho”, conclui.

 

Acordos de leniência em Minas

Em 2021, foi celebrado o primeiro acordo de leniência do Estado de Minas Gerais, o qual propiciou extensa alavancagem investigativa e resultou no compromisso de devolução de R$ 128,9 milhões aos cofres públicos pela empresa colaboradora, a construtora Andrade Gutierrez Engenharia S.A., investigada no âmbito do Inquérito Civil Público 0024.16.012774-2.

“É importante dizer que quando a gente assumiu, em 2019, nem existia essa questão de acordos de leniências em Minas. Nós criamos o Núcleo de Combate à Corrupção e passamos a estudar o tema. Com a AGE, que é parceira nossa em relação a isso, começamos a negociar com as empresas. São negociações que duram um tempo um pouco maior, essa da Andrade Gutierrez durou dois anos, e conseguimos assinar em agosto do ano passado”, detalha o controlador-geral de Minas Gerais, Rodrigo Fontenelle.

Ele também destaca o valor investigativo dessa modalidade de acordo. 

“Mais que o ressarcimento desse dano, claro que é importante voltar esse recurso aos cofres públicos, é o que a gente chama de alavancagem investigativa. Ou seja, aquelas informações que só a Andrade Gutierrez detinha de irregularidades que ela cometeu, mas que outras empresas também cometeram, é o ponto de partida para outras investigações que a gente vem fazendo, para aí sim, depois, responsabilizar essas outras empresas”, diz.

Ainda segundo Fontenelle, há outras negociações em andamento no estado com outras empresas. “A gente espera que em algum momento ainda este ano tenhamos outros acordos firmados. Lembrando que, quando a empresa não nos procura para um acordo de leniência e se descobre esses ilícitos, punimos pelo processo de responsabilização de pessoas jurídicas. Então, é interessante ter esses dois lados: ou ela vem e relata esses ilícitos que cometeu e firma este acordo - e aí ela tem as sanções atenuadas; ou nós mesmos conseguimos, por conta própria, responsabilizá-la por meio desse devido processo legal”, enfatiza o controlador-geral do Estado.

 

Semana Internacional de Controle Interno

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Na manhã do dia 19, o evento trouxe ciclo de palestras sobre "Perspectivas Contemporâneas do Direito Administrativo Sancionador”, "Compromisso de Ajustamento de Conduta e Processo Administrativo Disciplinar", "Teoria da prova e celeridade processual” e "Alterações da Lei de Improbidade Administrativa". Acompanhe aqui

Fonte: Agência Minas e Assessoria de Comunicação da CGE-MG

CGE e IMDA reúnem especialistas do Direito Administrativo em webinário gratuito

Web seminario 2022

Evento acontece no dia 24/06, na modalidade on-line, com transmissão no canal da CGE no Youtube e destina-se aos agentes públicos do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais, comunidade acadêmica e demais interessados.

A Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE), em parceria com o Instituto Mineiro de Direito Administrativo (IMDA), promove, no dia 24 de junho de 2022, a terceira edição do Webseminário de Direito Administrativo Sancionador. O evento é gratuito e acontece na modalidade on-line, com transmissão ao vivo no canal da CGE no YouTube. Alinhado ao Plano de Prevenção de Ilícitos Administrativos da CGE, o webinário entrou para a agenda oficial do Governo do Estado de Minas e tem como objetivo fomentar a discussão acerca da otimização da atividade disciplinar, aprimorando a excelência, o serviço e a gestão pública no Estado.

“Neste ano, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Minas Gerais completa 70 anos. Nesse contexto, o evento busca refletir sobre os avanços do Direito Administrativo Sancionador, além de sensibilizar agentes públicos e a sociedade civil quanto à necessidade de modernização da Lei n° 869/1952”, explica o Corregedor-Geral, Vanderlei Silva.

“Ao longo da atual gestão, temos trabalhado em ações anticorrupção. Entretanto, entendemos que as estratégias de combate à corrupção e aos ilícitos administrativos só são efetivas quando alinhadas à prevenção. Nesse sentido, é de extrema importância a realização de capacitações como essa. Nas edições passadas, conseguimos alcançar mais de 10 mil servidores, ao todo, com o Webseminário. Como nos anos anteriores, nosso objetivo é compartilhar aprendizado e experiência entre gestores públicos, acadêmicos, juristas e doutrinadores, na difusão do conhecimento e aplicação do Direito Administrativo Sancionador”, completa.

“O Instituto Mineiro de Direito Administrativo (IMDA) tem por missão debater e promover estudos nas diversas áreas do Direito Administrativo e, nessa data tão significativa dos 70 anos do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais, em que a Controladoria-Geral do Estado realiza esta importante discussão da otimização da ação da atividade disciplinar, com vistas à excelência do serviço público, o IMDA, por meio de seus professores, não poderia se furtar ao debate de tão relevante tema. Nada é mais propício para o aprimoramento da gestão pública, quanto aos ilícitos administrativos, que a conscientização e a orientação dos agentes públicos”, afirma a Presidente do IMDA, Luciana Raso.

O Webseminário irá reunir importantes autoridades e especialistas no tema, como o professor Fábio Medina Osório, Presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado, e Gilberto Waller, Corregedor-Geral da União. Para participar, é necessário realizar inscrições previamente. A programação completa e outras informações estão disponíveis no hotsite do evento: sdas.cge.mg.gov.br. Participe!

 

Serviço: III Webseminário de Direito Administrativo Sancionador

Data: Dia 24 de junho de 2022
Horário: De 9h às 12h e 14h às 17h
Local: Evento On-line (Canal da CGE no YouTube)

Inscrições: https://sdas.cge.mg.gov.br/

Seminário promove debates de prevenção e combate ao assédio moral no serviço público

Assedio moral no servico publico

O evento de iniciativa da Ouvidoria-Geral do Estado, em parceria com a Controladoria-Geral do Estado e a Secretaria de Planejamento e Gestão, faz referência à Semana Estadual de Prevenção e Enfrentamento à Prática de Assédio Moral.

Hoje (30/03) aconteceu mais uma edição do Seminário Estadual de Prevenção e Enfrentamento à Prática de Assédio Moral referente à “Semana Estadual de Prevenção e Enfrentamento à Prática de Assédio Moral”. O evento reuniu palestrantes para debater aspectos relacionados ao tema “Assédio Moral”, com o objetivo de conscientizar os servidores sobre a importância de prevenir e combater a prática abusiva no âmbito da Administração Pública Estadual.

A iniciativa foi da Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE/MG) em parceria com a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE/MG) e a Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG). O Seminário ocorreu por meio de uma transmissão no canal do Youtube da Ouvidoria-Geral. Os temas das palestras que ocorreram foram: “Aspectos conceituais do assédio moral e acolhimento ao servidor”; “Assédio moral e o abuso de poder em tempos de pandemia” e “Assédio moral: gestão de riscos, prevenção e enfrentamento”.

A CGE participou da abertura, representada por Rodrigo Fontenelle, o controlador-geral do Estado de MG. Ele explicou a importância de definir e discutir o tema do assédio moral para a sua prevenção. “15% das denúncias recebidas referem-se ao assédio moral, o que reforça a necessidade de discussão do tema. Na CGE temos o Plano de Prevenção de Ilícitos Administrativos e é importante ressaltar que esta conduta não é aceitável em lugar nenhum, muito menos no governo do Estado de Minas Gerais” - afirmou.

Clique aqui para assistir novamente ao evento.

 

Ouvidoria de Assédio Moral e Sexual

A ouvidoria é responsável pelo acolhimento de denúncias de assédio moral e sexual praticados por agentes públicos do Poder Executivo Estadual no exercício de suas funções, bem como, pelo desenvolvimento de ações que visem o combate e a prevenção dessa prática. 

 

Atendimento ao manifestante

A OGE/MG é a porta de entrada para acolhimento do servidor. As denúncias relacionadas a assédio moral podem ser registradas através de um dos canais abaixo: 

Site: www.ouvidoriageral.mg.gov.br
WhatsApp: (31) 3915-2022 – atendente virtual da OGE/MG, Bel.
Aplicativo MGApp, Ouvidoria na palma da mão (disponível para Android e IOS)
Telefones:  162, Disque - Ouvidoria e 136, Disque - Saúde